CODE CODE Robson Edésio Advocacia: Professora é vítima de golpe ao tentar vender seu carro financiado na Grande Florianópolis.

Professora é vítima de golpe ao tentar vender seu carro financiado na Grande Florianópolis.

Fato comum nas revendas de veículos e muitos problemas semelhantes entre clientes que nos procuram para achar uma solução. Essa matéria reflete o que ocorre diariamente no ramo de automóveis. Muitos comerciantes honestos, mas muitos desonestos também.
Após procurar um intermediário para o negócio, Sandra foi parar no SPC e Serasa Um carro está tirando o sono de Sandra Sartori, moradora de São José, na Grande Florianópolis, desde 2009, quando ela decidiu vender o veículo financiado para poder comprar a casa própria. Depois de recorrer a um revendedor intermediário, a professora foi vítima de um golpe, e seu nome foi parar no SPC e Serasa.

Há dois anos, Sandra queria vender seu carro, mas estava com dificuldade de encontrar um comprador. Foi quando viu um anúncio em um jornal sobre um intermediário que revendia automóveis.

No encontro que teve com o homem que se apresentou como Carlos Eduardo da Silva ela fechou o negócio. Aceitou R$1.700 de entrada com o compromisso de que o novo dono pagasse as 55 parcelas restantes. Ela também assinou uma procuração autorizando Carlos a dar continuidade ao negócio.

— Assim que ele revendesse ele iria pedir para a pessoa me procurar para transferir a dívida. A pessoa me ligou, só que me destratou, dizendo que estava com o carro e que estava feito o negócio.

A professora foi parar no SPC e Serasa. Não bastasse tudo isso, Sandra ainda começou a receber multas do veículo, algumas de outros estados como Paraná e São Paulo, todas gravíssimas.

Ela tentou novos contatos com Silva, mas sem sucesso. No site do Tribunal de Justiça descobriu que há vários processos de bancos contra ele. A professora pagou um advogado e fez um pedido de busca e apreensão do veículo.

— Até agora não mudou nada, eu continuo com a dívida, sem o carro, com multa chegando, e o nome no SPC e Serasa.

Por telefone, o advogado de Carlos Eduardo da Silva admitiu para a equipe da RBS TV que Sandra tem razão. Mas ele afirmou que a professora não prestou atenção a um detalhe: na procuração não havia nenhum item responsabilizando o revendedor pela transferência das parcelas para o novo dono.